Resumo do livro O Cientista Negro de Shirley Graham e George D. Lipscomb.

Nota: Se você tem interesse em ler o livro O Cientista Negro, aconselho-te a não ler esse resumo, pois ao fazê-lo obviamente estarás tirando parte de algumas ótimas surpresas que o livro traz. O Cientista Negro é um ótimo livro e agradeço ao professor Adilson Brandão por ter me concedido a oportunidade de conhecer essa magnífica obra.

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George Washington Carver (Diamond, Missouri, 1864 ou 1865 - Tuskegee, Alabama, 5 de Janeiro de 1943) foi um botânico, inventor, cientista e agrónomo norte-americano que trabalhou na extensão agrícola do sul dos Estados Unidos da América.

Ele ensinou técnicas agrícolas para a auto-suficiência dos antigos escravos e ficou conhecido por sugerir centenas de usos para o amendoim e outras plantas, como forma de aumentar o lucros da agricultura.

A soja e o amendoim foram objeto de grandes e pioneiras pesquisas de Carver, que até hoje são a base da indústria alimentícia mundial, a quimurgia. Foi pioneiro também nas pesquisas da soja transformada em plástico, que foram utilizadas por Henry Ford na indústria automotiva


Wikipédia





O Cientista Negro
(Dr. George Washington Carver)
Resumo



div style="text-align: justify;">A história ocorre nos EUA entre fim do século 19 e início do século 20.
George Washington Carver, filho de escravos que fica órfão de pai e mãe e os senhores de sua mãe cuidam do menino George até certa idade. O nome de negrinho é advindo de seus senhores, os alemães Sr. Carver e a Sra. Frau Carver. Ele ajudava, mesmo magro e fraco, o fazendeiro Carver nos afazeres da fazenda e a senhora Frau na cozinha e com as roupas. Em uma saída com o seu senhor, George conhece o agricultor Hermann Jaegar, um fazendeiro suíço que lhe mostra o cultivo de uvas e conta ao garoto coisas sobe Deus. O suíço lhe diz que Deus é o dono de todas as coisas, e a partir daquele instante George passou a temer, respeitar e obedecer aos ensinamentos divinos.

Afim de que George obtivesse estudos os senhores Carver o deixaram buscar novos horizontes. Menino habilidoso em várias coisas, inteligente e curioso ele foi à busca de estudos.
George cresce temente a Deus e obcecado por jardins e vinhas. Em suas andanças em busca de estudos, ele cresce conhecendo várias pessoas e conseguindo vários empregos em diversas cidades, chegando a trabalhar em barbearia, ser massagista, tocar piano, cantar em igrejas, ajudar senhoras nos trabalhos domésticos, etc. O negro George era querido por onde passava.
George cresce, trabalha e estuda incansavelmente até receber seu diploma de bacharel em Ciências do Colégio Estadual de Iowa, e depois de formado George passa a lecionar no mesmo.
No Colégio de Iowa George fica por um tempo passando aos alunos seus nobres conhecimentos até que um dia ele recebe um convite para lecionar em Tuskegee (onde ficara por mais de quarenta anos), pois sua fama percorrera muitas milhas. Para quem o conhecia, George era um gênio.
Tuskegee, uma cidade com a terra ruim e mal utilizada recebe George e este faz grandes mudanças com ela. Todos que o conheciam admiravam e respeitavam, mas George nunca se engrandeceu. Sempre humilde e trabalhador, chegou até rejeitar aumento de salário, pois grande era a sua contribuição para a sociedade de Tuskegee, mas ao mesmo tempo tudo aquilo era gratificante para ele. Usava sempre as mesmas roupas e sapatos batidos.

Em longa e nobre jornada Geroge conhece muita gente, de todas as classes, e uma notável amizade sure quando ele conhece o também lendário Henry Ford, fundador da marca automotiva Ford. Henry e George trocavam admirações mútuas e respeito um para com o outro. Ford por sua vez, possuia muitas riquezas, mas como George acreditava que dinheiro não trazia felicidade e não comprava muita coisa que eles acreditavam e realmente são importantes. Henry poderia fazer prova disso, já George não.
Henry Ford concede várias coisas para George o ajudando em suas pesquisas. Enfim daquele conhecimento surgiu uma grande amizade.

Em sua longa caminhada, George não sabe quando a começou, pois não sabia exatamente a data em que nasceu, e ninguém jamais conseguira ou conseguirá calcular a jornada da vida de George Washington Carver.
George Washington Carver tocou piano, cantou, descobriu, pintou tanto telas como prédios, trabalhou, ajudou, curou e encantou o mundo. Países pediram sua ajuda.
Recebeu inúmeras condecorações, museu com seu nome, a fundação Carver, e até após a sua morte Carver teve seu nome estampado em um navio.

“e assim deram a um navio seu nome - O navio da Liberdade, George Washington Carver ...
Por onde passou o navio "George Washington Carver" , saberam os homens que o espírito humano não poderá jamais ser suprimido e nem a dignidade de ação poderá ser menosprezada. Tão diante dos olhos a prova de que ainda vive o espírito intrépido de um grande americano."

No fim de sua vida, aquele negro que ignorou o racismo, bateu de frente com a dificuldade e encantou o mundo com seus feitos arrastou uma multidão de admiradores em seu funeral. Simples, como o homem, assim também foi seu sepultamento.










Carver em seu laboratório




"Quando fizerdes as coisas comuns da vida de maneira incomum, conquistareis a atenção do mundo"

George Washington Carver

Parque Oeste Industrial - Goiânia-GO - 2004 E 2005 - Resumo dos fatos.


Por volta de Maio de 2004, começou-se a história da maior invasão de ocupação de área urbana do Estado do Goiás, que ocorreu, especificamente, no Parque Oeste Industrial, na capital do estado. Conhecida como Ocupação Sonho Real, na área vivam mais de 3500 famílias, que posteriormente, no fim dessa ocupação, mais de 900 famílias que estiveram no local foram desalojadas de suas residências com a alegação de que tais moradias não atendiam a suas funções sociais e os moradores não pagavam tributos regularmente.

Em época de eleições municipais, vários candidatos aproveitaram-se da situação e foram aos posseiros com promessas de que regulamentariam e concederiam formalmente as moradias aos possuidores, e com isso as famílias se encheram de esperanças e começaram e aumentaram as construções e aumentou-se também o número de barracas no local. Isso fez com que o proprietário do local ingressasse com ação de reintegração de posse em Setembro de 2004, e a Juíza, Grace Corrêa Pereira, concedeu liminar, dando o prazo de 20 dias para a desocupação da área. Prazo este que foi prolongando posteriormente para que fosse feito o cadastramento das famílias.
O prazo foi estendido até início do mês de Fevereiro de 2005 com a alegação de que a remoção de mais de 5000 pessoas deveria ser bem observado e planejado estrategicamente, e com o envolvimento de vários setores públicos, com finalidade de evitar uma malsucedida ação.

Foram feitas reuniões com reuniões com autoridades e representantes dos posseiros a fim de encontrarem uma solução pacifica para a problemática, mas as famílias, sentindo-se desfavorecidas, não aceitaram os acordos propostos, concluindo-se que a situação só se resolveria com a desapropriação do local.

Os posseiros, mostrando que resistiriam a ações de despejo, a Polícia Militar entrou em ação com algumas operações, como a Inquietação, onde a PM usou estratégias como o uso de bombas de efeito moral durante algumas madrugadas, com a intenção de enfraquecer as expectativas dos posseiros que resistiriam o despejo. A operação Inquietação antecedeu, por dez dias, a Operação Triunfo, também da Policia Militar. A operação Triunfo concentra-se na invasão da PM a área para despejo dos posseiros.

No dia 09 de Fevereiro foi dado o ultimato, pelo Juiz Gilmar Luiz Coelho, ao Secretário de Segurança Pública e ao Comandante-geral de Policia Militar para que cumprissem a ordem dita. No dia 11 do mesmo mês aconteceu o primeiro encontro conflitante da PM com os moradores, fazendo feridos dos dois lados pelo fato dos moradores usarem artefatos para tal fim e bombas caseiras, e a PM replicar com o uso de armas de fogo, disparadas para o alto, como advertência, atingindo algumas moradias fatalmente.

A partir desse ocorrido, a tensão entre a polícia e os moradores só se agravou, gerando novos choques até então ser aplicada a operação de desocupação, na ação de reintegração de posse que invadiu a área com mais de 2000 mil homens mobilizados para a dominação. No dia 16 de Fevereiro de 2005, Goiânia protagonizou e agonizou uma das maiores operações de desocupação de área urbana, já realizadas no Brasil.
Os números finais dessa batalha foram de 02 mortes, 14 feridos, sendo um lesado medular, 800 presos, inúmeros desabrigados, sendo mais de 900 famílias alojadas em dois ginásios de esportes, em bairros da capital.


Fotos: Jornal O Popular. Clique para ampliá-las.Mortes

Seguranças particulares - Impedimento de novas invasões.

Policial marcando casa já desapropriada.

Operações

Pai desesperado, carrega filha, fugindo da operação policial.

Mulher desapropriada em ginásio.

Móveis dos moradores retirados.

Manifestações

Fatos e números


Entulhos

Depoimento de senhora.